GESTÃO DEMOCRÁTICA:
OS ESPAÇOS RESTAURATIVOS DE DIALOGICIDADE E ESCUTA ATENTA
Palavras-chave:
Lócus de resistência. Práticas restaurativas. Dialogicidade. Escuta atenta. Autogestão.Resumo
Resumo
A escola, lócus de resistência e emancipação dos sujeitos, acolhe e ao mesmo tempo aprofunda discussões, concorrendo para novas formas de ser e estar no mundo (FREIRE, 2018), em uma atuação proativa, autônoma e crítica. Pelas práticas restaurativas, colaborativas e integrativas (CARVALHO, 2005) que impregnam as atividades escolares cotidianas, em uma relação horizontalizada e complementar é possível entretecer uma comunidade aprendente – onde um aprende com o outro – no exercício legítimo de práticas cidadãs. À vista disso a autogestão é um viés onde os participantes intrincam saberes que transitam no ambiente escolar e na própria vida, por intermédio da militância, dialogicidade (FREIRE, 2018) e da escuta atenta (MALAGUZZI, 1999). O presente recorte (de uma experiência em escola pública municipal), à guisa de uma análise qualitativa, intenciona aprender na prática, como se dá a tomada de decisões por meio da autogestão e aportada nas práticas restaurativas. Observa-se ao final, que o exercício da cidadania, por intermédio de um debate respeitoso e da escuta atenta, engendra decisões articuladas e o protagonismo propositivo dos sujeitos envolvidos.
Palavras-chave: Lócus de resistência. Práticas restaurativas. Dialogicidade. Escuta atenta. Autogestão.
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