No dia 23 de outubro a ANFOPE encaminhou ao CNE solicitação parfa que este tome as providências cabíveis para o: 1) Arquivamento dos pareceres referente a proposta de revisão e atualização das “Diretrizes Nacionais e Base Nacional Comum Curricular para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica” em discussão no CNE; 2) Imediata implementação da Resolução CNE n. 2/2015, sem alterações e acompanhamento de sua materialização junto às IES.
A diretoria da ANFOPE considerou que não cabe nenhuma alteração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada (Resolução 2/2015) em vigor, tendo em vista que as IES de todo o país estão em processo de implementação, dentro dos prazos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), e, ainda não houve qualquer avaliação de sua implementação.
A proposta apresentada no parecer 3 descaracteriza a formação docente afrontando a concepção que defendemos historicamente, a saber a Base Comum Nacional dos cursos de formação de professores, que articula indissociavelmente a formação e a valorização dos profissionais da educação, e portanto, não faremos nenhuma consideração pontual ao parecer como sugerido, pois nos opomos a ele na íntegra.
A professora Helena de Freitas, ex=presidente da Anfope, em entrevista divulgada no site Trem das Letras ( que publicamos aqui na integra) explicita a defesa da Resolução 02/2015 e critica a alteração proposta pelo CNE, que descaracteriza a formação e restringe a autonomia do professor.
Veja em http://tremdasletras.com/professora-defende-retomar-parecer-de-diretrizes-curriculares-de-2015/