A Anfope apoia a Manifestação Pública da ABAlf – Associação Brasileira de Alfabetização

A Anfope apoia a Manifestação Pública da ABAlf – Associação Brasileira de Alfabetização – e outras entidades quanto a necessidade de se ter a alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos como prioridade no campo das políticas públicas de Estado e de reafirmar a complexidade do fenômeno da alfabetização no Brasil, reconhecendo a importância da continuidade de ações, projetos e programas educacionais que refletem os avanços do campo efetivados nos últimos anos e que demonstram que “as soluções encontradas ao longo da história são complexas e não ocorreram isola­damente”. Como explicita o documento tem que se “considerar a dinâ­mica cultural em que a escrita tem seu uso e valor, e também os fatores que excluem vá­rios grupos sociais desse processo e o porquê dessa exclusão” e, portanto, em uma sociedade marcada por imensas desigualdades socioeconômicas mas também dotado de uma rica diversidade cultural, uma política de alfabetização efetivamente comprometida não pode buscar soluções milagrosas desconsiderando a produção acadêmica que embasa as ações pedagógicas, no cotidiano das salas de aula, e as experiências exitosas em curso em diversas escolas no país. (Ver aqui).

A Anfope apoia e divulga a Nota da comunidade acadêmica brasileira ligada ao campo da educação ambiental (ver aqui), bem como se manifesta entristecida e indignada pela tragédia de Brumadinho fruto do descaso com a vida humana e o meio ambiente e se solidariza com a comunidade atingida.

A Anfope apoia e divulga a manifestação do CNTE em sua Carta Aberta aos/às trabalhadores/as em educação e à sociedade sobre os retrocessos na agenda social do país e a posição da Anped em sua Nota acerca dos rumos que o governo federal vem traçando para a educação escolar em nosso pais (ver aqui).

A ANFOPE luta pela formação e valorização dos profissionais da educação, e assim nos solidarizamos com os professores de diversos estados e municípios brasileiros que estão com seus salários atrasados, sofrendo sanções administrativas e interferência em sua prática docente, tendo aviltadas as suas condições de trabalho, e repudiamos propostas de reformulação curriculares que desrespeitem o principio constitucional do ensino ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. Refirmamos a defesa da autonomia das instituições formadoras em elaborarem seus projetos de formação de professores, de acordo com as Diretrizes Nacionais Curriculares para a Formação dos Profissionais da Educação Básica (Resolução 02/2015), e das escolas e seus profissionais de elaborarem o projeto politico pedagógico da escola, como previsto na LDB, bem o cumprimento das mestas e estratégias do Plano Nacional de Educação 2014-2024.

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